“Artista eu era. Pioneiro eu fiz-me. Devo a Brasília esse sofrido privilégio.
Realmente um privilégio: ser pioneiro.
Dureza que gera espírito.Um prêmio moral”.
Athos Bulcão
Faleceu, hoje 31 de julho de 2008, em Brasília, o artista plástico Athos Bulcão.
Athos Bulcão nasceu no Rio de Janeiro, no dia 2 de julho de 1918. Dedicou grande parte da sua vida a Brasília, cidade que escolheu para viver e presentear com a sua obra. Lá chegou em 18 de agosto de 1958, onde residiu até hoje e onde permancerá, pois por sua vontade, será sepultado no Cemitério Campo da Esperança.
Athos Bulcão é responsável pelo conjunto de uma obra de qualidade artística inigualável. Artista múltiplo, sua arte está ao alcance do cidadão em seu trajeto cotidiano: no parque, nos muros, nas escolas, nos edifícios residenciais e nos prédios públicos. Como diria o arquiteto e amigo pessoal, João Filgueiras Lima, o Lelé, “como pensar o Teatro Nacional sem os relevos admiráveis que revestem as duas empenas do edifício, ou o espaço magnífico do salão do Itamaraty sem suas treliças coloridas?”, difícil imaginar.
Athos expôs sua obra nos mais importantes espaços culturais do país. Viajou pelo mundo afora e por lá deixou a sua marca. Seus painéis podem ser vistos na França, Itália, Argélia, Argentina, Cabo Verde, dentre outros tantos.
Athos foi um artista completo, além das pinturas em telas, fez máscaras, foto montagens, desenhos, gravuras e integrações arquitetônicas.
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