sábado, 26 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Meu pequeno grande Natal!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Verde que te quero verde.
Romance sonâmbuloFederico Garcia Lorca
(A Gloria Giner e a
Fernando de los Rios)
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Por sob a lua gitana,
as coisas estão mirando-a
e ela não pode mirá-las.
Verde que te quero verde.
Grandes estrelas de escarcha
nascem com o peixe de sombra
que rasga o caminho da alva.
A figueira raspa o vento
a lixá-lo com as ramas,
e o monte, gato selvagem,
eriça as piteiras ásperas.
Mas quem virá? E por onde?...
Ela fica na varanda,
verde carne, tranças verdes,
ela sonha na água amarga.
— Compadre, dou meu cavalo
em troca de sua casa,
o arreio por seu espelho,
a faca por sua manta.
Compadre, venho sangrando
desde as passagens de Cabra.
— Se pudesse, meu mocinho,
esse negócio eu fechava.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Compadre, quero morrer
com decência, em minha cama.
De ferro, se for possível,
e com lençóis de cambraia.
Não vês que enorme ferida
vai de meu peito à garganta?
— Trezentas rosas morenas
traz tua camisa branca.
Ressuma teu sangue e cheira
em redor de tua faixa.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Que eu possa subir ao menos
até às altas varandas.
Que eu possa subir! que o possa
até às verdes varandas.
As balaustradas da lua
por onde retumba a água.
Já sobem os dois compadres
até às altas varandas.
Deixando um rastro de sangue.
Deixando um rastro de lágrimas.
Tremiam pelos telhados
pequenos faróis de lata.
Mil pandeiros de cristal
feriam a madrugada.
Verde que te quero verde,
verde vento, verdes ramas.
Os dois compadres subiram.
O vasto vento deixava
na boca um gosto esquisito
de menta, fel e alfavaca.
— Que é dela, compadre, dize-me
que é de tua filha amarga?
— Quantas vezes te esperou!
Quantas vezes te esperara,
rosto fresco, negras tranças,
aqui na verde varanda!
Sobre a face da cisterna
balançava-se a gitana.
Verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Ponta gelada de lua
sustenta-a por cima da água.
A noite se fez tão íntima
como uma pequena praça.
Lá fora, à porta, golpeando,
guardas-civis na cachaça.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar.
E o cavalo na montanha.
Federico Garcia Lorca nasceu na região de Granada, na Espanha, em 05 de junho de 1898, e faleceu nos arredores de Granada no dia 19 de agosto de 1936.
A poesia acima foi extraída de sua "Antologia Poética", Editora Leitura S. A. - Rio de Janeiro, 1966, pág. 53, tradução e seleção de Afonso Felix de Sousa.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Pooode?
Dilma canditada a Presidencia da Republica pelo PT
"É importante todo mundo saber que quero a Dilma como candidata, estou trabalhando para isso,...."
Afirmação do Presidente Lula.
Como diria a da Lorca: Isto não pode.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Poeminha amoroso
Poeminha amoroso
Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos de luta
e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer, não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas deste pequeno poema,
o verso; te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...
Cora Coralina (1889-1985)
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Tudo Azul
Natal: Decoração de Natal em azul
Decoração de Natal de inspiração azul e dourado. Chic e diferente...
Lula é quem decidirá se Cesare Battisti será extraditado
Rodrigo Haidar, iG Brasília
A maioria dos ministros entendeu que, mesmo depois de o STF acolher o pedido de extradição feito pela Itália, o tratado bilateral de extradição assinado pelos dois países dá ao presidente o direito de se negar a entregá-lo, desde que demonstre que há razões para isso. A perseguição política é uma delas.
Ao concluir o julgamento do caso Battisti, o Supremo, primeiramente, decidiu acolher o pedido de extradição feito pela Itália. Mas entendeu que cabe ao tribunal apenas examinar a legalidade e procedência do pedido. A entrega do estrangeiro ao país que requer a extradição fica a critério do presidente, desde que ele respeite os termos do tratado assinado entre os países.
O ministro Carlos Britto foi o fiel da balança. Foi o único que votou a favor da extradição do italiano e que, depois, decidiu que o presidente é quem dá a última palavra. “O STF apenas se pronuncia previamente, mas não extradita”, afirmou Carlos Britto. A ministra Cármen Lúcia ressaltou que cabe ao governo entregar o estrangeiro. “E o governo não é o Supremo Tribunal Federal”.
Além de Britto, a ministra Cármen Lúcia e os ministros Eros Grau, Joaquim Barbosa e Marco Aurélio decidiram que a decisão é do Poder Executivo. Votaram no sentido de que o presidente teria, obrigatoriamente, que cumprir a decisão do STF os ministros Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Ellen Gracie.
O presidente Lula havia declarado se, se a decisão do tribunal fosse “determinativa”, seria obrigado a entregar Cesare Battisti. Como não foi, fica a expectativa sobre se o presidente desautorizará ou não o ministro da Justiça, Tarso Genro, que concedeu o refúgio a Battisti com a alegação de que ele sofreu perseguição política na Itália.
O julgamento
Depois de três longas sessões, o STF concluiu o julgamento do pedido de extradição de Cesare Battisti. Na prática, o Supremo delineou os limites do poder e da autonomia do presidente da República no comando das relações internacionais do país.
O tribunal entendeu que pode rever a decisão do Poder Executivo de dar refúgio a cidadãos estrangeiros. Inovou nessa questão. Até o caso Battisti, o STF sequer analisava o processo de extradição de pessoas com status de refugiados. Ao mudar sua jurisprudência, o Supremo definiu que a justificativa para a concessão do refúgio pode passar pelo crivo da Justiça, derrubando a prerrogativa do Executivo. Por outro lado, decidiu que, se tiver motivos, o presidente pode se negar a extraditar o estrangeiro.
Não há registro histórico recente de qualquer caso no qual o presidente da República tenha se recusado a entregar o cidadão estrangeiro depois de o STF conceder o pedido de extradição. Mas também foi a primeira vez que o tribunal anulou um ato de refúgio concedido pelo governo brasileiro. Por qualquer ângulo que se olhe, o julgamento do caso Battisti é recheado de novidades e acirra o embate crescente entre o Judiciário e os poderes Executivo e Legislativo.
Boca
Ex abundantia cordis os loquitur.
(a boca fala do que o coração esta cheio)
A vida
A vida, não tentes compreendê-la, e então ela será como uma festa.
E que cada dia te aconteça como a uma criança que, ao caminhar,
de cada sopro de vento vai recebendo presentes de flores.
Apanhá-las e guardá-las, nem nisso pensa a criança.
Tira-as devagar do cabelo onde se sentiam tão bem,
e estende as mãos aos jovens anos para receber novas flores.
Rainer Maria Rilke
domingo, 15 de novembro de 2009
sábado, 14 de novembro de 2009
Receita de Casa
Uma casa deve ter varandas
para sonhar, cantos para chorar,
quartos para os segredos
e a ambivalência.Um amor precisa espaço de voar,
liberdade para querer ficar,
alegria, e algum desassossego
contra o tédio.Não se esqueçam os danos a cobrir,
o medo de partir, e o dom de surpreender
- que á a sua essência.Lya Luft
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Extradição
Battisti: Tarso espera reversão de tendência no STF
ELDER OGLIARI - Agencia Estado
"Se a fundamentação do ministro Marco Aurélio for olhada sem preconceitos ideológicos, de maneira jurídica e constitucional, eu acho que poderá inclusive ocorrer mudança de votos de pessoas que já votaram", avaliou Tarso hoje, em Porto Alegre.
No voto que proferiu na tarde de quinta-feira, Marco Aurélio Mello argumentou que Battisti é criminoso político e, por isso, não pode ser extraditado. Lembrou ainda que há jurisprudência indicando que, concedido o refúgio, o processo de extradição deve ser arquivado, advertindo que "o Supremo não há de substituir-se ao Executivo adentrando seara que não lhe está reservada constitucionalmente".
......
Boca
Ex abundantia cordis os loquitur.
(a boca fala do que o coração estã cheio)
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Movimento + Feliz
+ Feliz é um movimento apartidário e não governamental que uniu empresas dos mais diferentes setores da nossa economia – indústria, comércio e serviços. Juntou profissionais que normalmente não se juntam. Reuniu pessoas que não se conheciam.
Tudo e todos em torno de um único objetivo: disseminar a felicidade ou, em termos práticos, incentivar a participação, o envolvimento e a doação para causas sociais. Já somos milhares, mas queremos ser milhões: assim como a felicidade, este movimento cresce quando dividido.
O primeiro beneficiado do nosso movimento será o Bairro-Escola, coordenado pela Cidade Escola Aprendiz, que transforma espaços ociosos e deteriorados em locais educativos para a comunidade. Uma praça abandonada, um teatro desativado, um beco sombrio viram locais de aprendizagem, de convívio produtivo, de desenvolvimento de habilidades.
Queremos reproduzir este projeto em todo o Brasil. É uma verdadeira engenharia comunitária, que literalmente transforma um bairro numa escola. Não por acaso, a Cidade Escola Aprendiz já frequenta as salas da Universidade de São Paulo. E tem o reconhecimento do UNICEF, da UNESCO e da Harvard. Participando do Movimento , estaremos juntos acelerando o crescimento da Cidade Escola Aprendiz.
Para ajudar, você pode doar dinheiro ou um pouco do seu tempo. Envolva seus amigos, sua empresa neste movimento. Ajude-nos a provar que as causas sociais são um excelente investimento. Rende até o que o dinheiro não pode comprar.
via http://blog.maisfeliz.org/movimento/
Carmem de Bizet, Juliana de Gilberto Gil, e Juliana Oliveira - tragedias na arte e na vida real....
Carmem de Bizet - Carmem uma cigana desprovida de qualquer moral, sem a menor sombra de remorso ou piedade, enfeitiçava e levava os homens à perdição. Em vez de final feliz, um assassinato em cena. Carmem é morta a punhaladas pelo homem que ela amava.
"Bizet quer pintar homens e mulheres de verdade, alucinados, atormentados pelas paixões, pela loucura. Assim, a orquestra conta suas angústias, seus ciúmes, suas cóleras e a insensatez geral", foi a avaliação publicada no Le National, de Paris.
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"A vida imita a arte"
Juliana - não é uma obra de ficção, nasceu em 1989, foi abandonada pela mãe aos quatro meses de idade, seu pai foi assassinado antes quela completasse dois anos de idade. Foi adotada, foi rejeitada, se envolveu com as drogas, foi recuperada, achou que tinha encontrado o amor....
Foi jogada do 9º andar, não caiu na rua atrapalhando o trânsito, caiu na laje da garagem, caiu gemendo, gemendo como em toda sua vida...
PS. Seu marido é o suspeito e foi indiciado... A justiça dirá se ele que foi a razão da sua vida, foi também a razão de sua morte...
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Tu julgarás a ti mesmo
Tu julgarás a ti mesmo, respondeu-lhe o rei. É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, eis um verdadeiro sábio.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Amigos ( Oscar Wilde )
Oscar Wilde
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
O valor do silencio
Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo.
Oscar Wilde
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Crepusculo
Teus olhos, borboletas de ouro, ardentes
Borboletas de sol, de asas magoadas,
Pousam nos meus, suaves e cansadas
Como em dois lírios roxos e dolentes…
E os lírios fecham… Meu amor não sentes?
Minha boca tem rosas desmaiadas,
E a minhas pobres mãos são maceradas
Como vagas saudades de doentes…
O silêncio abre as mãos… entorna rosas…
Andam no ar carícias vaporosas
Como pálidas sedas, arrastando…
E a tua boca rubra ao pé da minha
É na suavidade da tardinha.
Um coração ardente palpitando…
Florbela Espanca - A mensageira das violetas
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Solidão
A solidão é como uma chuva.
Ergue-se do mar ao encontro das noites;
de planícies distantes e remotas
sobe ao céu, que sempre a guarda.
E do céu tomba sobre a cidade.
Cai como chuva nas horas ambíguas,
quando todas as vielas se voltam para a manhã
e quando os corpos, que nada encontraram,
desiludidos e tristes se separam;
e quando aqueles que se odeiam
têm de dormir juntos na mesma cama:então, a solidão vai com os rios...
Rainer Maria Rilke, in "O Livro das Imagens"
Tradução de Maria João Costa Pereira
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Milagres acontecem. Você duvida?
Um carrinho com um bebé de seis meses resvalou para uma linha de comboio em Melbourne, na Austrália, fazendo prever o pior. Apesar do susto, a criança sobreviveu quase sem ferimentos.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Revelação
Um dia vestido
Quando a gente tenta
De saudade viva
Faz ressuscitar
Casas mal vividas
Camas repartidas
Faz se revelar
De toda maneira
Dele se guardar
Sentimento ilhado
Morto, amordaçado
Volta a incomodar
terça-feira, 20 de outubro de 2009
a la insolente muerte
EL PUENTE
Para cruzalo o para no cruzarlo
ahí está el puente
en la otra orilla alguien me espera
con un durazno y un país
traigo conmigo ofrendas desusadas
entre ellas un paraguas de ombligo de madera
un libro con los pánicos en blanco
y una guitarra que no sé abrazar
vengo con las mejillas del insomnio
los pañuelos del mar y de las paces
Ias tímidas pancartas del dolor
las liturgias del beso y de la sombra
nunca he traído tantas cosas
nunca he venido con tan poco
ahí esta el puente
para cruzarlo o para no cruzarlo
yolIo voy a cruzar
sin prevenciones
en la otra orilla alguien me espera
con un durazno y un país
(De Preguntas al azar – 1984-1985)
SOY MI HUESPED
Soy mi huésped nocturno
en dosis mínimas
y uso la noche
para despojarme
de la modestia
y otras vanidades
aspiro a ser tratado
sin los prejuicios
de la bienvenida
y con las cortesías
del silencio
no colecciono padeceres
ni los sarcasmos
que hacen mella
soy tan solo
mi huésped
y traigo una paloma
que no es prenda de paz
sino paloma
como huésped
estrictamente mío
en la pizarra de la noche
trazo una línea
blanca
(De La Vida ese Parentesis)
POR QUE CANTAMOS
Si cada hora viene con su muerte
si el tiempo es una cueva de ladrones
los aires ya no son los buenos aires
la vida es nada más que un blanco móvil
usted preguntará por qué cantamos
si nuestros bravos quedan sin abrazo
la patria se nos muere de tristeza
y el corazón del hombre se hace añicos
antes aún que explote la vergüenza
usted preguntará por qué cantamos
si estamos lejos como un horizonte
si allá quedaron árbores y cielo
si cada noche es siempre alguna ausencia
y cada despertar un desencuentro
usted preguntará por qué cantamos
cantamos porque el río está sonando
y cuando suena el río / suena el río
cantamos porque el cruel no tiene nombre
y en cambio tiene nombre su destino
(De Retratos y Canciones)
EN PIE
Sigo en pie
por latido
por costumbre
por no abrir la ventana decisiva
y mirar de una vez a la insolente
muerte
esa mansa
dueña de la espera
sigo en pie
por pereza en los adioses
cierre y demolición
de la memória
no es un mérito
otros desafían
la claridad
el caos
o la tortura
seguir en pie
quiere decir coraje
o no tener
donde caerse
muerto
(De A Ras de Sueño, 1967)
Mario Bennedeti
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Mister Minc(onheiro)
Só umas perguntinhas, responda quem souber:
1- Se a maconha for descriminalizada, ela vai ser vendida em supermercado, farmácia, banca de revista, bar, ou lanchonete?
2 - Se o produto vendido não for de boa qualidade, o consumidor pode reclamar no Procon?
3 - Descriminalizar não é meio caminho andado para legalizar?
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores....
(Horácio)
(Antoine de Saint-Exupéry)
(Hadia Bejar)
A terra sorri nas flores."
(E. E. Cummings)
(Joaquín Sabina)
O chamado e a secularização - John Piper
John Piper insta com seus companheiros pastores para abandonarem a secularização do pastorado e perseguirem o chamado profético bíblico para um ministério radical.
"Nós pastores estamos sendo mortos pela profissionalização do ministério pastoral. A mentalidade do profissional não é a mentalidade do profeta. Isso não é a mentalidade de um servo de Cristo. O profissionalismo não tem nada a ver com a essência e o coração do ministério cristão. Quanto mais profissionais queremos ser, mais morte espiritual nós vamos trazer para o chamado. Porque não há como imitar uma criança sendo profissional, não há como ter um coração terno sendo profissional, não há como ansiar por Deus sendo profissional.
Irmãos, vocês não são profissionais. Vocês são apátridas. Vocês são extra-terrestres e exilados do mundo. Nossa cidadania está no céu, onde esperamos ansiosamente pelo Senhor (Fil. 3:20). Você não pode profissionalizar o amor pela sua manifestação, sem o matar. E está sendo morto.
O mundo dita a agenda do homem profissional. Deus dita a agenda do homem espiritual. O vinho forte de Jesus Cristo explode o vinho carnal do profissionalismo.
Via Em Busca de Deus, do original Desiring God.
NÃO SEI DANÇAR
(...)
Uns tomam éter, outros cocaína.
Eu já tomei tristeza, hoje tomo alegria.
Tenho todos os motivos menos um de ser triste.
Mas o cálculo das probabilidades é uma pilhéria...
Abaixo Amiel!
E nunca lerei o diário de Maria Bashkirtseff.
Sim, já perdi pai, mãe, irmãos.
Perdi a saúde também.
É por isso que sinto como ninguém o ritmo do jazz-band.
Uns tomam éter, outros cocaína.
Eu tomo alegria!
(....)
Manuel Bandeira
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Canção de Amor da Jovem Louca
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro
(Acho que te criei no interior da minha mente)
Entra a galope a arbitrária escuridão:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Cantaste-me para a loucura; beijaste-me para a insanidade.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Retiram-se os serafins e os homens de Satã:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Envelheço, porém, e esqueço-me do teu nome.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Sylvia Plath (tradução de Maria Luíza Nogueira)
100 Maiores Músicas Brasileiras
A canção é o termômetro de uma nação. Nós nos sentimos bem? Estamos mal? Precisamos lutar? Então, ouça nossas canções e nos conheça. Através dos tempos, a canção popular vem redesenhando a cara do Brasil, refletindo nossas incertezas e anseios, esperando que os tempos turbulentos fossem embora e que a celebração finalmente fincasse bandeira. Estas 100 canções atestam a perenidade da nossa música. É um justo tributo a seus criadores e também a seus intérpretes. Abaixo, você confere as dez primeiras posições da nossa lista, com trechos dos textos e das músicas.
Nº 2 - "Águas de Março" - Elis Regina & Tom Jobim
Nº 3 - "Carinhoso" - Pixinguinha
Nº 4 - "Asa Branca" - Luiz Gonzaga
Nº 5 - "Mas Que Nada" - Jorge Ben
Nº 6 - "Chega de Saudade" - João Gilberto
Nº 7 - "Panis et Circencis" - Os Mutantes
Nº 8 - "Detalhes" - Roberto Carlos
Nº 9 - "Canto de Ossanha" - Baden Powell/ Vinicius de Moraes
Nº 10 - "Alegria, Alegria" - Caetano Veloso
fonte: http://www.rollingstone.com.br/edicoes/37/textos/100-maiores-musicas-brasileiras/