No Novo Testamento encontramos esses mesmos princípios, como nas parábolas de Jesus ao pregar a justiça divina. Ele conta que o senhor de uma vinha contratou diversos trabalhadores e combinou o pagamento com cada um deles. No final do trabalho, começou a pagar pelo último que havia chegado quase no final do dia. Pagou-lhe a dia inteiro.O que chegara primeiro perguntou: “Como pagas a mim o mesmo que a ele que só trabalhou poucas horas, se eu trabalhei o dia todo?”. “Ora”, respondeu o senhor, “ você não vê que estou lhe pagando o que ambos combinamos como justo e que o último que aqui chegou também tem o direito de receber o necessário para o sustento de sua família?”
Tsedakah é uma palavra hebraica que significa justiça social, ajuda mútua, cuidado dos órfãos. Ela contém um ensino bíblico, onde o Eterno não nos dá espaço para concessão. Fazer justiça, honrar a dignidade da viúva, do órfão, do estrangeiro, do vulnerável e do negligenciado não implica em escolha, nós não temos a liberdade para dizer não: “Pois nunca deixará de haver pobre na terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra.” ( Dt 15:11)
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